Após proclamado o resultado das eleições no primeiro turno, na noite de domingo (2), o governador Rui Costa (PT) destacou a reeleição do senador Otto Alencar (PSD) e a votação do candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT), que liderou a primeira rodada da sucessão estadual com 49,32% dos votos. O chefe do executivo estadual, principal “padrinho” da candidatura do ex-secretário de Educação, afirmou estar “extremamente satisfeito” e de “alma lavada” com o resultado do pleito.
“Como governador quero agradecer aos baianos e baianas. Ganhamos a eleição em 341 municípios. O povo baiano reconheceu o que nós fizemos ao longo de oito anos de governo, colocando a Bahia em segundo lugar no país em volume de investimentos em educação, saúde, estradas, água e esgoto”, declarou Rui.
“A partir de amanhã a gente entrar em campo e buscar os 40 mil e poucos votos que faltaram”. Rui Costa cumprimentou o enador Otto Alencar (PSD), que integra o seu grupo, pela reeleição conquistada. “Esse brocou, arrebentou nas urnas”, brincou.
Sobre o segundo turno, a ser disado contra o candidato do União Brasil, ACM Neto, Rui frisou que o adversário contou com cinco vezes mais recursos do fundo eleitoral, o que permitiu um número maior de candidatos a deado federal e estadual que não estarão mais em campanha na segunda rodada de votação. Para o governador, o oponente do União poderá fazer agora uma opção clara pela candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) até para contar com a aliança do candidato a governador do PL, João Roma, que ficou em terceiro lugar, marcado ainda mais a diferença com Jerônimo, do mesmo partido de Lula (PT) – e que ganha no estado com folga.
Na conversa com a imprensa, Rui também questionou o papel dos institutos de pesquisa, que em sua maioria apontaram liderança de ACM Neto até com possibilidade de este vencer no primeiro turno.
“Os institutos de pesquisa na Bahia têm história de cometer erros graves mais de uma vez. Exceto um instituto, que até foi questionado por muitos, chegou mais perto do resultado real que foi o Atlas”, ressaltou. “Isso acaba, de alguma forma tendo alguma influência na eleição, quando você anuncia na véspera, na noite, que um outro candidato é que vai ganhar no primeiro turno e o outro candidato termina com 40%”.